Rush, a maquina e o tempo.

Rush sempre foi uma das minhas bandas prediletas. Meu irmão comprou, meio que por acaso e pra ter moeda de troca com os amigos, um LP da banda lá por 82 e foi amor a primeira audição. O vinil de Permanent Waves rodou quase até furar na vitrola portátil laranja Philips que tínhamos. Se em um infantil toca-discos mono já era bom, imagine em um 3 em 1, o som dos sonhos na época! Já na era do CD, meu primeiro disco digital foi o primeiro álbum da banda canadense, remasterizado. Nem imaginava que a banda duraria até eu assistí-los em Porto Alegre, em 2002. Faz tempo, na minha opinião, que não fazem um disco como os que fizeram até 89 mas, mesmo seu pior disco, deixa no chinelo muita gente no auge da sua carreira e capacidade criativa. No palco então, nem se fala.

Dois amigos meus, o Sandoval e o Ernesto, fora outros depoimentos de fãs famosos da banda que fazem parte do vídeo, me falaram muito bem do documentário sobre eles, o Rush – Beyhineond the Lighted Stages, que eu, em breve, quero assistir. Pois, pesquisando pelas prévias do documentario, encontrei esse video de abertura dos shows da turnê Time Machine, de 2010. Vejam aí os senhores canadenses em ação, também como atores.

Um comentário sobre “Rush, a maquina e o tempo.

  1. vantuk disse:

    Grande Rush. O dvd é muito bom (por sinal tenho que te devolver ele pra ti, né). Bom, minha iniciação ao Rush foi bem mais recente que a tua, Vladi. O primeiro disco dos caras que comprei foi o “fly by night” em 1986. Claro que que não tinha o ouvido preparado para ouvir algo tão crú assim. Quando comprei eu imaginava que estava levando pra casa algo mais ao estilo “moving pictures” ou “permanent waves”. Quando botei a tocar a primeira vez, confesso que tive um pequeno desapontamento pois não esperava exatamente isso. Tive que acostumar meu ouvido antes. Foi bom, pq assim comecei a compreender e gostar dessa banda que mudava de fase a cada 3 discos.
    Acho mesmo que foi com o “fly by night” que deixei de ser criança e passei pra adolescência.
    Nada de muito espetacular, mas talvez não passe na cabeça dos caras da banda que lá no fim do fundo da américa do sul, um menino de 13 anos, cujo entendimento de cidade grande era Venâncio ou Lajeado, ajudou o avô a colher fumo (tabaco, vamos deixar bem claro), recebeu a primeira remuneração e foi pra Lajeado num sábado de manhã apenas para voltar com o “disco da coruja” debaixo do sovaco.

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